(White Nights de Psychic TV)
Muitas vezes significamos uma mensagem através da imagem, ou da linguagem, ou da música - ou todas juntas.
A mensagem encerra em si a - sua própria - destruição usando sempre o que nos é mais próximo, agradável, fácil. Como nos é mostrado no filme Pontypool, a destruição é-nos trazida por "terms of endearment like sweetheart or honey".
Todos os dias, um pouco de cada vez, destruimos o que fomos para sermos o que somos. É esta contiguidade que torna a destruição familiar, próxima e feita de rotinas.
Há quem, motivado por este saber e mais qualquer coisa, faça passar esta ideia de que estamos sempre à beira do abismo, nós connosco e nós com os outros.
Há quem materialize esta ideia e dê total sentido à frase "o inferno são os outros" como que procurando transcender essa oposição num processo de síntese.
Há quem nos atraia o olhar ou o ouvido para algo familiar e agradável para logo nos deixar no mais negro dos lugares.
É uma chamada de atenção.
Este Senhor transformou-se num anjo antes de se ir. Fê-lo como ainda não vi ninguém fazê-lo: à perfeição. Disse o que quis dizer usando a palavra e a música.
Usou a palavra e a música dos outros de tal forma que mais dele pareciam. Foi uma conversa com ele mesmo da qual resultou o que ouvimos.
(bem lembrado pelo Miguel)
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